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5.10.09

BANSHEE - LEONARDO NUNES



A Câmara dos Tormentos apresenta um assustador conto de Leonardo Nunes. Uma verdadeira obra prima da literatura fantástica nacional. Boa leitura!


Banshee[1]



Leonardo N. Nunes



Nota: Este conto foi escrito a partir de uma “competição”, de um pseudo-concurso entre eu e dois amigos, do qual cada um deveria escrever um conto baseado em três temas. Este conto foi escrito baseado no termo japonês Yaoi. É um conto estranho, que não faz parte da minha filosofia, mas pelo fato de eu ter adotado este “eu lírico” em questão dentro dos sonhos, e por ter conseguido me expressar bem, fico muito satisfeito por tê-lo escrito. Uma experiência única.



Parte I

P. A. Farina sentia que precisava desabafar. Embora tenha tentado com a esposa, fracassou. Pensou no amigo de infância, Gustavo, e por telefone marcou com ele uma conversa ainda em sua casa de tarde, período do qual Patrícia iria dar aulas. Gustavo B. chegou até mais cedo do que o horário combinado; viu o amigo vestido n’um roupão, cabelos molhados do banho tomado.

- Acho que não entendi direito – disse, depois da longa conversa.

- É estranho, né? Mas aconteceu – confirmou Farina.

- E a tua esposa, você contou pra ela?

- Não. Não tive coragem.

- Sente vergonha?

- Não sei colocar em palavras, diante dela. Até já tentei. Aí então ela sabe que eu tive pesadelos, e tenta explicar o inexplicável.

- E como é o uivo que você escuta assim que desperta do sonho? – perguntou muito interessado Gustavo.

- Agudo. Começou com sete, agora são dois longos uivos. E, pelo visto, somente eu escuto.

- E você pensou que falando para mim tudo estaria resolvido.

- Não. Eu só achei que você entenderia.

- Mas foi você mesmo que disse que é inexplicável. Como entender o inexplicável, homem?

- Não sei. Eu só sei que venho tendo esses pesadelos. É involuntário, acho – mas Farina não tinha tanta certeza disso – Eu não entendo. Sonhamos todas as noites, mas quando o sonho tem essa conotação nos preocupamos. Parece que deixa de ser sonho e passa a se tornar realidade.

- E você tem medo que o sonho venha a se tornar realidade – atravessou o amigo – Não é isso?

- Talvez. É possível?

- Esqueça Malleus Maleficarum. Parece-me que você está tendo sonhos repetitivos, talvez uma continuação deles, mas isso não deve afetar a tua vida normal.

- Não sei. Para qualquer lugar que vou, vejo aquela criatura. Fecho os olhos, é com ela que estou.

- Tá. Quer uma dica? Psiquiatra.

- Eu tenho medo. Medo do desconhecido, que parece estar tão próximo que me deixa acuado.

- E quem não tem? Talvez a solução esteja dentro desse mesmo pesadelo. Conta de novo, e devagar.

Parte II

Foi há pouco menos de uma semana. Eu não sabia do que se tratava; talvez ainda não saiba. No sonho eu sentia que havia algo muito ruim, só que eu nada via. Acho que cheguei a escutar desde então, mas pensei que era minha respiração pesada. Analisando bem, você tem razão: é como uma continuação. Sonhei que estava no meu quarto, na cama deitado ao lado de minha esposa. Que mal tem nisso? Merda. Um sonho como os outros, não fosse o fato de eu estar assustado. Quando acordei, e vi minha esposa dormindo – tão bela – me dei conta que eu estava bem. Ledo engano. Acontece que ouvi os sete uivos; ouvi em minha cabeça.

Hoje acordo praticamente exausto, quase sem forças pra nada. Você acha que minha palidez vem de onde? Demoro uma hora, às vezes até mais, para me recuperar, mas ainda assim não por completo. E está cada dia piorando. Esses sonhos repetem-se agora com mais intensidade.

Só para você ter uma ideia, na terceira noite, a vi soerguer-se debaixo das cobertas da cama a qual eu estava deitado. E ela tinha olhos brancos como cera, mas não posso garantir que cor realmente eram os olhos, pois eu simplesmente congelei. Acordei todo suado. Da cabeça aos pés. Cansado, também. Meus olhos latejavam. Há duas noites eu sonhei novamente, eu vi claramente a criatura. Você já ouviu falar naquela criatura com asas parecidas com as de morcegos, mas ainda assim muito de humanas? Pois bem, vi definitivamente erguer-se de debaixo das cobertas da cama a qual eu estava deitado. E essa criatura estava ao meu lado, no lado onde minha esposa deveria estar! Acordei até pior do que na terceira noite. Até achei que tinha gritado de verdade, mas tive sorte de não ter soltado mais do que suspiros, do contrário a acordaria. Sim, eu gritei e muito. Gritei de pavor, nos sonhos. Desde o primeiro sonho que aquela maldita cria estava lá, e eu pensando que era minha esposa, Patrícia! Sabe, eu sinto como se estivesse traindo-a.

Nessa última noite cheguei a acordar minha esposa, de fato. E o pior: eu não gritava somente, eu uivava! Como um lobo, foi o que Patrícia me disse.

Os sonhos estão cada vez mais reais. E eu não estou gostando disso. Não preciso forçar a memória para lembrar esse meu último sonho, esse que me levou a gritar. Acontece que no sonho eu sou... usado. Você entende o que eu falo? Eu não sei explicar com palavras. Droga. O primeiro sonho foi só uma sensação de que algo ruim iria acontecer. Já o dessa noite, eu senti, literalmente. É pior do que cortes profundos na pele. Mas ainda assim é profundo. E a criatura é bem como eu disse: parecida comigo, muito humana! Está vendo meus braços, minhas pernas? Igual! E essa criatura sai da cama, sempre do lado em que minha esposa deveria estar. E abre as asas e caminha com onipotência. Sai... satisfeita. Satisfeita! Imagine você um ser daqueles, muito parecido contigo, sair da tua cama? O que você sentiria?! Pavor, é claro. Aquilo não era normal. Aquilo não é normal. Entende o que eu falo? Parecido comigo. Não as minhas feições, mas o que eu sou.

Bah. Quando acordei desse pesadelo mais parecia estar morto do que vivo. Patrícia disse ainda que correu ao banheiro, encharcou uma toalha e me banhou ali mesmo na cama. Eu ainda permanecia com os olhos abertos, o que dava um aspecto mais sombrio em meu corpo, nu. Em outras circunstâncias, isso seria um estímulo a mais para nossa relação. Mas não naquela. Não da maneira de como eu estava. E digo que vi tudo, mas não vi nada; quero dizer, eu vi o que estava no campo de minha visão, mas nenhum objeto ficou registrado em minha memória. Não. Minto. Ainda podia vê-la. Acho até que introduziu-se no campo de visão que me era permitido ver para mostrar-se, simplesmente. E seu corpo era... igual ao meu. Com as asas, é claro.

Quando, por fim, voltamos a dormir, Patrícia já em sono alto, e eu acordado, porém muito exausto, escutei novamente aquele uivo agudo. Como eu disse, começou com sete, mas dessa vez foi somente dois longos uivos. Eu estranhei, admito. Foi decrescendo o número de vezes que esse som se repetia, noite após noite, ao longo dessa semana. Alguma coisa isso tem que significar.

Enfim, tudo isso soa aos meus ouvidos como um aviso, Gustavo. Eu tenho medo. Não estou sabendo interpretar, mas acho que vou morrer. É como o badalar dos sinos que avisa a hora da missa. Três batidas, duas batidas, uma batida. Eu só espero estar errado. Patrícia vai ficar chateada comigo. Na verdade, vai me odiar. Ela nem imagina, mas em meus sonhos aparece um ser com asas de morcego, mas com um corpo humano de forma... eu não consigo dizer. Não consigo cogitar a hipótese de ter, todas as noites durante essa última semana, uma espécie de relacionamento com um demônio. É um demônio, sim! Pois eu pesquisei. Tive que tirar essa história a limpo, do contrário eu não ficaria tranquilo. Os pesadelos. Esse estranho sentimento de morte, ou de que algo muito ruim vai acontecer. A energia que me fora drenada, e que continua sendo. Isso que eu sinto dentro de mim. O que sinto e o que vejo em sonhos tem um nome. E esse demônio é um INCUBUS[2]!

Parte III

UMA PEQUENA NOTA: GUSTAVO B.

Naturalmente o que se passou com meu amigo P. A. Farina foi devido a sua imaginação exacerbada. Ele gostava de praticar leituras noturnas de histórias da literatura fantástica, e isso contribuiu para que viesse a sonhar os pesadelos. Mas o fato é que ele faleceu há três dias. Sua esposa, Patrícia M., conversou comigo durante o velório de meu amigo. Pediu para saber sobre qual assunto conversamos naquela tarde da qual ela precisou sair para dar aulas. Falei sobre os pesadelos, sobretudo da sensação de iminente morte que ele tinha, e também dos gritos, os dos sonhos principalmente; todavia negligenciei a parte da narrativa em que falava do Incubus que sonhava.

Não creio verdadeiramente ter tido uma relação com aquele demônio. Mas também não digo que estava errado. De qualquer forma, ele sonhou com isso, e às vezes o sonho parece ser real. Sentimos, inclusive. Mas algumas coisas realmente batem.

Eu pesquisei e descobri que aqueles longos uivos eram na verdade avisos sobre quantos dias ainda viveria. E assemelha-se com os dias que lhe restavam até a morte. Era uma Banshee; dizem até que sua face é sempre muito pálida como a morte, morte essa que carregou Farina daqui. No fim, ele estava certo em sua preliminar interpretação: qualquer coisa que tenha acontecido em seus sonhos foi o motivo que o levou à morte.

Início/Fim: 08 / 06 / 2009

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[1] Banshee é um ente fantástico da mitologia celta (Irlanda).

[2] Incubus é um Demônio na forma masculina.

FUNERAL EM FAMÍLIA - PEDRO MORENO

Escritor Pedro Moreno estréia como colaborador da CT com um conto de terror sobrenatural assustador. Boa leitura!



Funeral em Família


Pedro Moreno


São 21:00 e o silêncio é perturbador. Minha irmã está lá em cima provavelmente na terceira carreira de cocaína. E ainda achando que nós não percebemos o quê ela faz. Nós. Apesar de mamãe estar morta há 12 horas eu ainda não me acostumei com a idéia.

Mamãe fumava, bebia e frequentava a igreja aos domingos. Devo dizer que a igreja não a ajudou do câncer no pulmão e nem da cirrose que ela cultivava com litros e litros de uísque. Devo dizer que a única coisa que a igreja a ajudou era impedi-la de estar bêbada durante a missa. Mas mesmo assim ao final do ofício religioso o cigarro aceso era quase que instantâneo.

E hoje ela está imóvel e em um caixão branco com detalhes dourados e anjinhos carismáticos nos cantos. Seu rosto parece mais vivo quando morta do quê em vida. A maquiadora fez um trabalho fantástico com base no que mamãe poderia ser caso não tivesse começado a fumar aos 13.

Mas nada muda o fato de que se havia algum tipo de estabilidade em casa, hoje está morta. Mamãe começara a beber quando meu pai falecera, há três anos atrás. Com a morte de mamãe se enterra a causa da morte de meu pai. Mamãe nunca tocara no assunto e toda vez que era perguntada sobre o quê ele morrera ela dizia ataque cardíaco.

Ataque cardíaco não requer caixão fechado, igual ao que papai fora enterrado. E ,estranhamente, o caixão estava muito leve para um senhor que pesava 120 quilos.

Ouço passos na escada, pelo canto do olho vejo minha irmã descendo com todo o cuidado para não cair. Ela vai até a cozinha e fica por um bom tempo. Ao sair pergunta se eu não vou subir, digo que logo. Ela sobe a escada com mais dificuldade do que desceu e enfim solta um suspiro de alívio quando consegue chegar no quarto.

Fico algum tempo olhando para o rosto de mamãe. Repito comigo que não adianta, ela não vai levantar. Nunca mais.

No quarto eu desabo na cama e durmo.

Acordo no meio da noite com alguém no corredor. Provavelmente minha irmã pelo andar arrastado e sem vida. Ouço a porta dela fechando. Desde que minha irmã começou a usar drogas eu por precaução tranco minha porta para evitar furtos noturnos.

A hora passa e eu durmo. Sou acordado com um murro na minha porta, um soco firme que me assusta. Logo imagino o tipo de viagem que minha irmã está tendo. Grito para ela ir embora. Tudo fica em silêncio e outro soco acerta bem no meio da porta e desta vez quase racha a madeira. Eu espero ela ir embora e logo depois tudo volta ao silêncio.

Acordo às 3 da manhã e tudo está escuro lá fora, a casa já não emite os estalos de móveis quando estão esfriando. Não há barulho de grilos e não gatos miando lá fora. O silêncio chega a ser perturbador. Saio da cama em busca de água gelada. Abro o trinco da porta e desço a escada, tomo água direto da garrafa e enxugo a boca na manga da camisa.

Passo pela sala e observo por um tempo o caixão que jaz na sala. Um calafrio percorre meu corpo e meu coração palpita de forma que eu sinto o sangue passando e latejando os meus dedos e logo ficam dormentes. Minha mãe não está no caixão.

Não sei por quanto tempo eu fico paralisado, olhando para o cofre mortuário vazio onde então jazia minha mãe. Derrubei o copo de água e nem reparei no que fizera. Com o barulho eu ouço algo se movendo no andar superior da casa. Só pode ser a viciada de minha irmã tendo algum tipo de alucinação com o corpo de nossa mãe.

Subo as escadas em quatro passos e vou direto ao quarto de minha irmã, abro em um só golpe. O quê vejo foge da normalidade e fere para sempre minha alma.

Minha irmã está morta. Seu ventre está aberto da altura dos seios ao púbis, pedaços de seus órgãos internos estão por toda parte e por dentro resta apenas um vazio macabro e rubro. Há sangue espalhado por todo o lençol e pelo chão. Um cheiro agridoce permeia o ar e logo nauseado. Saio do quarto com o estômago revirando, no corredor eu vomito o quê nem havia comido. E fico por um tempo sentado em meu próprio conteúdo estomacal.

Levanto e olho de volta para o quarto há pedaços de seus intestinos mastigados pelos cantos. Que tipo de criatura perversa teria feito isso? Então me ocorre que é bem provável criatura tenha também atacado o corpo moribundo de minha mãe.

Desço as escadas, quando chego no último degrau vejo algo na cozinha Imóvel. Pego um vassoura e ataco o corpo sem hesitar.

Era minha mãe.

A vassoura acerta a lateral da cabeça, e quando desce vejo que é minha mãe que está na minha frente. Largo minha arma improvisada e a abraço. A possibilidade de minha mãe estar morta nem me ocorre. A abraço fundo e olho para seu rosto que está ensanguentado, imagino eu por causa da fratura que sofrera pelo impacto da vassoura, a abraço de novo e sinto uma dor aguda no meu pescoço.

O sangue quente escorre pelo meu pescoço e eu a empurro contra a pia da cozinha. Sua cabeça bate contra a torneira e abre um talho do tamanho de um punho fechado, fico horrorizado com a cena, porém ela se levanta como se nada tivesse acontecido, abre a sua boca e mostra seus dentes e se precipita a atacar-me de novo. Desta vez eu fujo.

Seus olhos estão amarelados e seu rosto bestial pede por sangue. Meu sangue. Corro até o jardim e o monstro que se tornara minha mãe fica em meu encalço. Tranco-me no quarto de ferragens e sinto a mão pesada desferindo golpes na porta. A cada batida mais perto da minha morte eu me encontro. Agarro uma foice e espero ela chegar.

São 6 da manhã, a polícia chegou junto dos legistas que ficaram horrorizados com a forma que encontraram o corpo de minha irmã e de minha mãe. Este último foi arrancado a cabeça fora e há inúmeras estocadas por todo o torso. Vejo a polícia olhando o tempo todo para mim e de um deles eu ouço a palavra que me acompanhará pelo resto de minha vida: Louco...

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