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4.9.07

O DELÍRIO DE RUI SILVA

O nosso amigo e colaborador d'além mar, escritor português Alexandre Cthulhu, nos prestigia e nos brinda com mais um conto formidável; mais um exemplo indispensável da literatura fantástica de nossos dias. Boa leitura!



O DELíRIO DE RUI SILVA



Por Alexandre Cthulhu

Este conto é uma homenagem

ao maior génio da literatura de terror

de sempre:

Edgar Allan Poe.


Rui Silva pegava ao serviço sempre bêbado nem um cacho. Aparecia sempre meia hora antes das oito da noite, que era a sua hora de entrada na biblioteca municipal do Seixal. Não objectivava com isto qualquer representação de zelo, ou encenar pretensiosamente algum brio profissional. Não. Apenas pretendia ficar na tagarelice durante esse período com a sua voluptuosa colega Raquel, que tanto o fascinava.

Tinha por ela uma obsessão quase doentia, desde o primeiro dia em que ela lhe fora apresentada como colega, ali na biblioteca. Embora Rui Silva fosse um homem educado e de bons costumes, não conseguia captar o interesse de Raquel, que era uma jovem bela e com “tudo no sítio”, e que deixava de lhe prestar atenção sempre que o tema de conversa se desviava para além do “estritamente profissional”.

Silva vivia obcecado com a ideia de a conquistar, mas ela já lhe tinha dado para trás umas quantas vezes.

Naquela noite, ele conferiu cuidadosamente os registos de entradas e saídas para confirmar que todos os funcionários da biblioteca já tinham saído, e assim começar por encerrar todas as portas do edifício, bem como accionar os alarmes de intrusão na central. Curiosamente não tinha visto Raquel a sair, mas não deu importância ao assunto.

O serviço nocturno era longo, e tal obrigava-o a efectuar uma ronda pelo perímetro das instalações, sempre de hora em hora. Teria que levar um pequeno aparelho portátil que servia para ler as bandas magnéticas que se encontravam espalhadas pelas diversas divisões da biblioteca. Esse aparelho debitava depois o resultado das rondas efectuadas, depois de conectado a um computador.

Depois destas tarefas executadas, ele aproveitava todo o tempo livre que tinha pela frente para desenvolver algumas ideias que lhe ocorriam durante o dia, pois tinha o sonho de se tornar escritor. Era um adepto incondicional do género horror. Beneficiava de ter à sua disposição milhares e milhares de livros para poder fazer todas as consultas que quisesse, sempre que necessitasse. Mas era ao primeiro andar que ele gostava de ir, pois a secção “horror” ficava nesse piso, e ali disponha de toda a colecção dos maiores mestres da literatura do género, desde Poe a Lovecraft, passando por Stephen King, ou até mesmo alguns mais recentes como Henry Evaristo ou Paulo Soriano. Naquela noite decidiu ler um pouco, antes de encetar a sua escrita, pois, mergulhar os olhos na literatura daqueles mestres, servia para ele da mesma forma que um exercício de aquecimento ajudava um atleta, antes de uma corrida de cem metros.

Seleccionou “Contos extraordinários” de Edgar Allan Poe – o seu autor favorito. Trouxe o livro consigo para a sua escrivaninha, local onde se situava o seu posto de controlo.

Leu, leu e releu até que algo o obrigou a interromper a leitura.


Um grito asfixiado e desconforme irrompera do arquivo de economato. Levantou a cabeça num sobressalto. Esperou em silêncio para se certificar que não tinha sido fruto da sua imaginação, consequência das suas leituras obscuras.

Ergueu-se da cadeira e dirigiu-se ao local de modo silencioso. Empurrou cuidadosamente a porta do arquivo morto e foi surpreendido com uma luz ténue provinda do interior da cave. Para além disso apercebeu-se da presença de alguém lá em baixo, o que o fez descer as escadas de modo muito subtil. Quando chegou ao último degrau deparou-se com um cenário de terror macabro e devastador. Raquel estava morta, e um homem escondia o seu cadáver por detrás de uma parede falsa que ele agora tapava, sobrepondo os tijolos cuidadosamente.

Repentinamente, Rui Silva despertou ensopado em suores frios.
“Meu Deus”, suspirou ele aliviado. Tudo não passara de um pesadelo.

Dirigiu-se aos lavabos e aspergiu a cara com água fria. Depois saiu e permaneceu quedo como que a recobrar do susto que tivera. Aquilo não lhe podia voltar a acontecer. Adormecer em serviço, valia-lhe um despedimento com justa causa, e ele precisava daquele emprego.


Inesperadamente, voltou a escutar um ruído estranho, e não teve outra alternativa, senão ter de se dirigir ao arquivo morto, que ficava no piso inferior – Pois era daquele local que o ruído se amplificava.


De lanterna em punho, ele percorreu a biblioteca até ao extremo, até que encontrou a porta que comunicava com a cave, onde se situava o arquivo. Era um local obscuro e pouco iluminado. Sempre que executava as suas rondas, ele evitava sempre de ir aquele local horrendo, conspurcado com baratas e teias de aranhas medonhas.


Mas não lhe restavam grandes dúvidas, o estrupido que escutara era abafado, parecia um arrojar de tijolos de uma parede. Ele tinha de se certificar que estava tudo bem. E concerteza estaria, mas ele queria continuar o seu turno em sossego; regressar para a sua secretária e prosseguir com as suas leituras preferidas. Ou talvez não...

Rodou a maçaneta da porta com cuidado e apontou a lanterna para diante. O que ele viu, lembrou-lhe um túmulo. Rui Silva tinha por habito gabar-se que nunca tinha medo de nada. Pois tinha cumprido serviço militar nos comandos, e isso servia-lhe para se enaltecer diante dos colegas, e de Raquel, obviamente. Costumava encetar longos monólogos quando contava as suas façanhas, naquela unidade especial do exército. Mas agora de nada lhe servia tal experiência, pois aquele local assolava-lhe a alma e arrepiava-lhe os ossos, pronto!

Permaneceu imóvel, tentando decifrar algum estampido ou fragor, digno de o impelir a descer aqueles degraus nefastos que o conduziam para um recanto, do qual ele não estava de maneira nenhuma interessado em ir. Dirigiu a mão direita ao blusão e libertou uma pequena garrafa onde guardava 30 cl de “Scotch” Old Parr. Deu um trago demorado e voltou a guardar a botelhazita no bolso. Arrebatado pelo momento, reuniu coragem antes de começar a descer ao subterrâneo. Suores frios começaram a desprender-se dos poros do seu coro cabeludo, que já dispunha de escassos filamentos de cabelo. Limpou-o com a mão e começou a progredir. Lembrou-se que havia por ali um interruptor de luz, mas não deu com ele. Devia estar tapado com pastas de arquivo, como sempre. Tentou usar a lanterna para obter alguma luminosidade, mas atrapalhou-se ao tentar ligá-la e acabou por dar um passo em falso. Ao querer segurar-se, sentiu que algo felpudo lhe passara por entre as pernas, fazendo-o tropeçar e descambar dolorosamente pelas escadas abaixo.

Quando recobrou dos sentidos, percebeu que a lanterna estava fortuitamente ligada, provavelmente devido à queda que dera. Mas a luz que ela emitiu, para alem de ser débil, mostrou-lhe algo que o fez brotar de pavor. Um gato preto de ar selvagem assanhava-se para ele com o pelo todo eriçado.

Rui encolheu-se completamente amedrontado, e mais apavorado ainda ficou quando viu que o gato tinha uma orbita vazia e que o fitava ameaçadoramente apenas com um olho cintilante.
Silva pegou na lanterna, que era grande e maciça e lançou-a contra o monstro que o intimidava. Este deu um pulo e desapareceu por entre as estantes empoeiradas.

O segurança deu mais um trago no seu Scotch.
Recompôs-se do susto, concluiu a ronda ao local e voltou a subir os degraus para o piso superior. Mas ao virar-se, um tremor horrendo subiu-lhe pela garganta acima que o deixou paralisado de medo. Uma figura hedionda esperava-o no alto das escadas. Não lhe conseguia ver as feições, mas assemelhava-se e muito à pessoa que ele vira no seu pesadelo. Silva apenas descortinava o delineamento de uma silhueta que contrastava com as débeis luzes de presença da biblioteca. Tentou apontar-lhe a lanterna, mas esta teimosamente voltou a não funcionar. O vigilante deu por si a entrar em pânico. A figura detinha-se imóvel, obstruindo a saída para a biblioteca.

- Quem é você? – Interrogou Silva, não conseguindo disfarçar o nervosismo na sua voz.


- Procuro pelo Plutão, você viu-o?... – Rosnou o ser numa voz cruel e soturna.


- Quem é o Plutão...O que você quer de mim? – Indagou Silva.


- Já lhe disse que procuro pelo Plutão. Eu sei que ele se encafuou aqui, o maldito. Espero que você não tenha nada a ver com o desaparecimento dele, senão racho-lhe a cabeça como fiz...


- Eu não sei do que está a falar, senhor. – Ao terminar a frase, Silva apenas viu a figura dirigir-se a ele e desferir-lhe um golpe severo no estômago, que o fez voltar a cair pelas escadas abaixo, perdendo os sentidos.

Quando voltou a abrir os olhos, Silva percebeu que se encontrava no mesmo local onde tinha sido agredido. Sangrava de uma das têmporas devido a queda que dera das escadas. Ergueu-se e notou que a porta que comunicava com a biblioteca ficara aberta. O intruso parecia já ter desaparecido. Subiu as escadas e dirigiu-se para a sua secretaria, pois era lá que se encontrava o telefone. Ia dar parte do sucedido às autoridades.

Pegou no auscultador e preparou-se para digitar o número da esquadra, mas de imediato percebeu que não tinha linha para o exterior. «Merda, o cabrão cortou a linha telefónica”, resmungou Silva. Procurou pelo seu telemóvel, mas logo deu conta que não o tinha – O intruso deveria tê-lo furtado do seu bolso.


Olhou para o relógio e viu que já eram quase sete da manhã. Raquel devia estar a aparecer para o render. Nessa altura, ela asseguraria o serviço e ele dirigia-se à esquadra da polícia da zona, onde apresentava queixa do sucedido.


O cérebro de Silva quase explodia de tanta exaltação e nervosismo. «Quem seria o Plutão que o intruso tão desesperadamente procurava? Seria o maldito gato?»

O relógio da biblioteca bateu as oito da manhã e logo começaram a aparecer os primeiros funcionários, que foram dando as suas entradas. Alguns perguntaram por Raquel, pois estavam acostumados a vê-la ali aquela hora.


Quando Silva percebeu que Raquel não ia comparecer ao serviço para o render, decidiu pedir o telemóvel a uma das funcionárias da biblioteca e deu conhecimento da ausência desta à central da sua firma.


Uma hora depois, Silva foi rendido por um outro segurança que fora enviado pela central. Confuso e cansado, decidiu meter-se na cama em vez de ir à esquadra da polícia, local onde só perde tempo e não se resolve nada.

*

Por volta das dezanove e trinta e cinco, Silva apresentou-se de novo na biblioteca para iniciar o serviço. Voltara a comparecer com a antecedência do costume, pois estava convencido que ia encontrar Raquel no posto. Mas enganou-se. Não era Raquel, aquele devaneio de mulher, que estava ao serviço, mas sim o mesmo colega que o tinha rendido naquela manhã. Silva estranhou aquela ausência inexplicável e invulgar de Raquel.

Recebeu o serviço do colega, e logo se viu sozinho entre as sombras que se abateram na biblioteca, provindas das longas estantes abastadas de livros e enciclopédias.


Silva dirigiu-se a uma das caixas de incêndio e retirou de o machado que lá se encontrava. Reparou com estranheza, que a caixa se encontrava com o vidro partido e que o dito machado se encontrava sujo de sangue. Este incidente seria assunto de um relatório que ele elaboraria mais tarde. A partir de agora, faria todas as rondas com aquela arma. Se o ente estranho voltasse a aparecer, não hesitaria em rachar-lhe a cabeça, pois alegaria sempre “legitima defesa”.

Fez a primeira ronda por volta das onze horas da noite. Antes tinha encerrado as portas da rua. Tinha ligado todos os alarmes de intrusão. Vasculhou a preceito todos os cantinhos da biblioteca para ter a certeza que não ficara ninguém escondido no interior do edifício.


Ao fim de uma hora tinha concluído a ronda sem qualquer sobressalto.


Voltara a trazer consigo o livro de Edgar Poe, pois na noite anterior não tinha conseguido acabar de o ler. Acabava o capítulo onde estava e depois dedicar-se-ia à sua escrita, pois também estava prestes a concluir um conto de terror.

Escutou um ruído estranho e sobressaltou-se. O som provinha de novo do arquivo de economato – lá da maldita cave escura. O seu coração começou a bater descompassadamente. Imaginou o maldito gato a atirar com os dossiers para o chão, a tentar caçar algum rato. Teria de apanhar aquele bicho zarolho e metê-lo dali para fora, mas desta vez estaria também preparado para enfrentar aquele indivíduo macabro, caso ele aparecesse.

Pegou no seu machado e dirigiu-se de novo até ao arquivo. Abriu cautelosamente a porta e espreitou para o interior. Permaneceu imóvel, como que à espera de algo mais. Não aconteceu nada.


Regressou para a sua secretária, colocou o machado no chão, junto a seus pés e recostou-se na cadeira almofadada. Sentia-se nervoso e acabou por enfiar três calmantes no bucho, que ingeriu acompanhados com Scotch. Vinte minutos depois estava ferrado a dormir.

Acordou em sobressalto. Batiam poderosamente na porta principal.


“Outro pesadelo”, pensou. Mas as batidas continuaram. Silva deu um salto e levantou-se para ir ver o que se passava. Quando lá chegou, reparou através da porta envidraçada, que era a policia quem ingressava pelo edifício dentro.


- Boa noite, senhores agentes. Em que posso ajudá-los? – Inquiriu Silva.


- Temos uma denúncia – Disse o comissário com um ar carrancudo.


- Uma denuncia, senhor comissário?


- Sim - respondeu aquele, colocando um par de algemas em redor dos punhos do segurança. – Revistem tudo!


-Posso saber o que se passa? – Perguntou Silva, em sobressalto.


- Você é suspeito do desaparecimento da sua colega Raquel. Onde está ela?

Silva não conseguiu responder com a estupefacção.


Repentinamente, um dos guardas apareceu com o machado de Silva cheio de sangue.
- Senhor comissário. Encontrámos isto junto aos pertences dele.


- Quer-nos dizer onde esconde o corpo de Raquel ou não, senhor Silva?


- Eu não sei do que está a falar. O que eu lhe posso dizer é que fui assaltado ontem durante a noite... O tipo até me agrediu!


- Onde foi que isso aconteceu, senhor Silva? – Questionou o comissário.


- Lá em baixo na cave.


- Leve-nos até lá, por favor.

Rui Silva guiou o comissário e a restante brigada até à cave, onde os acontecimentos tinham ocorrido na noite passada.


Quando lá chegaram, os agentes sondaram o local.


- Foi aqui que foi agredido, Senhor Silva? – Insistiu o comissário.


Repentinamente escutou-se um breve miar. Depois, outro. Todos ficaram quedos e em silêncio a tentar decifrar de onde vinha tal gemido.


O comissário percebeu que o ruído provinha de trás de uma extensa estante que estava encostada à parede. Deu ordens aos guardas para a remover. Os gemidos felinos agudizaram-se. Por fim, deram com aquilo que lhes pareceu ser uma parede falsa, pois o cimento ainda estava fresco e descobriam-se partes em que se viam fissuras intercaladas por tijolos mal assentados.


Os agentes muniram-se de marretas e picaretas e começaram a deitar a parede a baixo. Quando já lhe derrubavam os últimos tijolos, viram com terror o corpo de Raquel, já cadáver, abandonado dentro daquele túmulo macabramente construído. Um tremor trepou pelo corpo de Silva – Raquel estava ali, morta e abandonada, tal e qual como a vira no seu pesadelo!


Tinha o crânio aberto em duas metades como se fosse uma melancia.


Inesperadamente, de dentro do túmulo, saltou um gato preto e felpudo que os fitou com o único olho que se vislumbrava no seu focinho pavoroso. Depois fugiu assanhado.


- Senhor Rui Silva, você está preso pelo homicidio da sua colega, Raquel.


- Eu? Meu deus, por favor. Estou inocente.

*

Rui Silva foi detido e colocado sob prisão preventiva numa cela das instalações da Policia Judiciaria de Lisboa. Já tinha sido ouvido por um Juiz que o acusou de homicidio e ocultação de cadáver. Curiosamente, Rui Silva não compreendia como isto lhe podia estar a acontecer. Ele não se recordava de ter matado ninguém, muito menos a sua coleguinha, a linda Raquel, por quem ele sempre esteve apaixonado...


Algo estava mal explicado. Ele achava-se inocente. Ainda referiu ao juiz que havia um indivíduo estranho às instalações que o tinha agredido na noite anterior, e que possivelmente seria ele o assassino de Raquel, mas nem polícia, nem o juiz lhe deram qualquer crédito, pois não havia qualquer indício da presença de tal pessoa nas instalações. Rui Silva encontrava-se num beco sem saída.


Repentinamente reparou que tinha um companheiro de cela que olhava para ele de um modo misericordioso. Era um indivíduo de meia-idade, esguio de figura. Usava bigode e tinha um ar malvado.


- Tens um cigarro? – Requereu o sujeito.


- Não, eu não fumo - Retorquiu Rui Silva.


- Pena...


- Porque estás preso? – Questionou Rui Silva.


- Queres mesmo saber?


- Sim, tenho curiosidade...


- Muito bem. – Disse o outro recluso – Sou horrivelmente nervoso. Mas porque dirás que sou louco?... A doença agudizou os meus sentidos, não os destruiu, não os entorpeceu. O mais apurado de todos os sentidos foi a audição. Escuta! E observa com que sobriedade, com que calma eu te posso contar a historia toda. A ideia penetrou no meu cérebro e perseguiu-me dia e noite. Eu não tinha móbil algum.... Eu adorava o velho. Ele nunca me prejudicara. Ele nunca me tinha insultado. Eu não cobiçava o ouro dele. Acho que foi o olho dele. Sim, era isso! Ele tinha o olho de um abutre, um pálido olho azul com uma película por cima!...


Que deus tenha piedade da pobre alma de Rui Silva.


FIM

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