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4.11.09

A CLAREIRA DOS ESQUECIDOS (primeira parte) - HENRY EVARISTO


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A CLAREIRA DOS ESQUECIDOS

(Primeira parte)





Henry Evaristo



Tenho a impressão de que vou morrer! Sinto meus nervos se debatendo por sob a carne e minha visão se turvando. Estou gradualmente submergindo num mundo de sombras irreversíveis.

Tenho medo, muito medo, um medo verdadeiramente devastador daquilo que está agora lá fora, na noite, rondando. Eu a vi a pouco espiando pela janela. Como os de um animal, aqueles olhos faiscaram nas trevas fixos em mim! Estavam no umbral da janela, por trás das cortinas que ergui subitamente. Nem quero imaginar por quanto tempo, ou quantos dias, estiveram ali aquelas duas tochas incandescentes a me espiar, a devassar minha rotina noturna.

Não me alertaram seriamente contra o bosque que circunda minha propriedade e, tampouco, contra a grande falha na vegetação em seu centro. Apenas me falaram da lenda!

A clareira dos Esquecidos, como era conhecida, onde forças malignas faziam ainda hoje sua morada, arrancadas que foram de seus mundos originais pela luxúria de homens do passado. Era apenas um mito! Houve, no entanto, quem sustentasse o contrário. Nunca lhes dei ouvidos. Não antes quando apenas admirava, com olhos cobiçosos, o terreno desolado ao longe; muito menos depois que, rico, transferira-me para a região e o adquirira em leilão.

Mas esta é apenas minha sexta noite neste lugar amaldiçoado e já sei que alguma coisa nos bosques, uma força espectral maligna e horrenda, me quer longe daqui. Quer a todos expulsar e tem se livrado dos intrusos desde tempos imemoriais. Eis o motivo real desta eterna solidão.

Oh, se ao menos pudesse partir! Mas receio estar numa região desprovida de estradas acessíveis, onde veículos motorizados não trafegam. Não ousaria sair a caminhar por estes ermos, no escuro pétreo, com esta coisa a correr os campos, solta com sua ferocidade hostil e homicida. A respeito do fato de para cá ter me dirigido a pé, desde a vila de Zalees, somente à mais pura ignorância da veracidade sobre os fatos deste lugar posso atribuir alguma culpa. Jamais me deteria diante de meras especulações de amigos beberrões cuja palavra "demônio" nunca lhes saia das bocas quando o assunto era a propriedade que adquiri. E, enquanto desfrutava-mos de momentos felizes, em meio a certo linguajar sombrio, jamais poderia crer que uma só palavra daquilo dito pudesse de alguma forma encontrar ecos no mundo real.

Ora, sou um cirurgião e minha fama me precede! Ao fim de minha utilidade como cidadão só o que desejava era um pouco da privacidade e do isolamento reflexivo que somente as áreas rurais da Grã-Bretanha e Escócia podem proporcionar ao cansado. Ledo engano! Encontrei nestas paragens abandonadas algo que justificaria o desejo pela companhia do mais vil dos seres-humanos.

Já em minha primeira noite na residência, ouvi estranhos sons que se espalhavam pelas matas ao redor. Acreditei tratar-se de algum animal noturno que saltara de sua toca e se aproximara da casa. Mas devo admitir que certos ruídos, que soaram humanóides demais, me impediram de conciliar o sono pelo menos até depois das três da manhã quando tudo se aquietou.

No dia seguinte não pude resistir à curiosidade e resolvi sair para perscrutar as redondezas. Era uma imensa localidade. Minha propriedade situava-se em meio a uma vasta extensão de terras do governo que ainda resistia in natura. Rodeada por íngremes cadeias de morros alcantilados, desde as proximidades da velha vila de Zalees era possível, observando com o uso de binóculos ou lunetas, divisar seus contornos de terra nua que se insinuavam, aqui e ali, para dentro de grotões de floresta fechada.

Mais especificamente ao redor da chácara descortinava-se um imenso bosque de eucaliptos e pinheiros no interior do qual, segundo informaram os figurões da firma imobiliária, havia uma clareira natural em cujo centro o proprietário poderia muito bem construir uma área de lazer sem jamais correr risco de ser importunado por agentes do poder público.

A outro ponto da esclarecedora conversa que tive com os agentes do leilão em Sothersby fui advertido a respeito do isolamento do local pelo fato de ainda não existirem estradas pavimentadas que levassem até ele. Deste modo teria eu que proceder caminhando até meu destino; tendo que cruzar trechos enlameados e inóspitos.

Quanto à estranha lenda que pesa sobre a região, para o povo nativo minha propriedade se localizaria nas proximidades de um dos pontos mais estranhos e místicos do planeta. Pelas crenças dos moradores, em sua maioria madeireiros e fazendeiros de origem oriental, as encostas e montanhas geladas que se descortinavam partindo de onde estávamos até o horizonte, abrigariam uma região misteriosa conhecida como Haszdan. Este espaço de gigantescas formações montanhosas esconderia, de alguma forma sobrenatural, outra região ainda mais obscura conhecida como Swyrnea em cujo centro se localizaria uma cidade habitada por montros, demônios e deuses chamada Dharan-Tyr.

Ora, que o folclore destes povos nórdicos é repleto de eventos preternaturais é fato conhecido. Mas eu, como cidadão nascido e criado em Nova York, jamais poderia me deixar influenciar por tais crendices. E agradeci aos deuses o fato de que meus conhecimentos antropológicos eram bastante limitados indo não muito além das especulações a respeito das relações entre os druidas e a origem do Stonehenge.

Ainda assim, enquanto caminhava solitário através da pequena estrada de terra que, saindo de Zalees, me conduriza até onde estou, não pude deixar de refletir a respeito dos segredos que aquelas matas ancestrais poderiam guardar. Lembrei-me de que a inquisição ali estivera à caça das bruxas da Europa ocidental e me peguei imaginando quantas maldades aquelas imensas árvores não poderiam ter testemunhado e trazerem ainda hoje guardadas em suas entranhas. Não pude também deter a imaginação diante do fato de que era para lugares ermos como aqueles que os goécios(1) medievais, e as bruxas satânicas(2) costumavam se dirigir para realizarem seus mal-intencionados covens(3).

Em meu passeio exploratório pelos bosques frios e escuros ao redor de meu novo lar notei algo realmente intrigante. Para além da velha clareira aberta ao centro estendia-se um terreno curiosamente acidentado e dotado de uma vegetação tão extrema que era simplesmente impossível visualizar o que poderia haver do outro lado. Notei, no entanto, que uma espécie de caminho parecia servir aquele que por ali quisesse ou precisasse prosseguir. Ao ver a profusão de espinhos e galhos entrelaçados fortemente, no entanto, desisti da idéia de tentar avançar mais. Num outro dia, decidi, retornaria com uma escada e escalaria uma das árvores para tentar observar o outro lado daquelas sebes tão selvagens.

Houve, no entanto, outra observação mais perturbadora. Pouco antes de retornar à saída do bosque, percebi algo que se insinuara em meu subconsciente o tempo todo, mas que só ao final da aventura me foi possível compreender. Algo que, em verdade, me pôs a buscar a saída ainda mais rapidamente; premido por uma sensação de desconforto que não me era comum. Em momento algum de minha caminhada pelos arredores, nem na clareira, nem nos pontos mais próximos das pedras, nem nas margens dos pequenos córregos, de forma nenhuma me foi possível ouvir o menor ruído sequer de alguma vida animal!

Aquele era, pois, um lugar morto em cujo silencio sepulcral se impunha uma mortalha aziaga de tristeza devastadora. Nem mesmo o vento, fustigando constantemente as copas dos pinheiros retorcidos, parecia capaz de uivar como sói fazer em lugares arborizados. Tão estranha era a sensação em meio a todo aquele silencio que minha mente, enquanto ali estive, passou a imaginar coisas e, em dado momento, até mesmo me fez ter a nítida impressão de alguém ou algo se esgueirava em meu encalço utilizando às sombras e os arbustos como esconderijo.

Cheguei a meu quarto com a certeza de que realmente havia algo errado. Mas até então ainda me questionava severamente se as história ouvidas nos escritórios e tavernas de Zalees não me poderiam estar sugestionando. Foi somente ao entardecer do terceiro dia que tudo se delineou para mim, bem diante de meus olhos, numa explosão de fúria e horror.

II

O terceiro dia deveria ter marcado definitivamente minha saída da propriedade. Mas o horror da noite anterior me deixara em tal estado de nervos que não pude realizar nenhuma outra empresa que não fosse a de passar o tempo todo prostrado à janela de meu quarto, a arma em punho, a perscrutar novamente os bosques.

Afetava-me ainda mais o silencio que dali provinha. Era como uma mortalha horrenda que a tudo envolvia com intangíveis tentáculos pegajosos. Golpes mortais em minha imaginação! Em dado momento podia sentir como se uma presença terrível estivesse a circundar a casa, me espreitando de volta. Depois só o que me assaltava era uma sensação indescritível de vazio; o mais torpe vazio do ser humano, que parecia brotar não só do ambiente ao meu redor, mas de meu próprio coração. Inúmeras vezes beirei o pranto, premido por uma emotividade que não me era conhecida. Mas esta emoção sempre era reprimida por alguma nova impressão de que algo se aproximava através do vento, ou algum outro elemento por mim desconhecido, que se comunicava com meu ser por sentidos que eu não sabia possuir.

O arrastar do segundo dia foi penoso. Não senti necessidade de me alimentar, nem de beber nada durante todo o correr das horas. Por volta das cinco da tarde, devastado por um cansaço avassalador que me causava câimbras pelas pernas, decidi me arrastar à biblioteca. Era um espaço bastante confortável, magnificamente decorado. Ainda não tivera tempo de dispor ali meus próprios livros de forma que o único acervo a ocupar as prateleiras de carvalho eram os volumes da coleção do antigo proprietário junto aos quais depositara minha valise de executivo.

Sir William DeMorney, o antigo detentor da escritura do imóvel falecera em circunstâncias ainda não esclarecidas pelas autoridades policiais. Seu cadáver fora encontrado na estrada de acesso a este lugar. E durante várias semanas grupos de caçadores e agentes da lei vasculharam as florestas em busca do animal que provavelmente causara sua morte!

Depois do ocorrido, não tendo o proprietário deixado herdeiros nem parentes conhecidos, o estado encarregou-se de executar seu espólio. Coube à Smitherson and Brothers imobiliária, com escritório de representação em Zalees, a lida com a venda da casa e do terreno que adquiri.

Apesar do fato de ter sido assegurado de que qualquer animal que pudesse ter sido responsável pela morte de sir William já ter sido afugentado da região pelas intensas buscas empreendidas, resolvi levar comigo minha pistola automática. Considerei, ao acomodá-la num nicho secreto de minha valise, que se as autoridades nada haviam encontrado e, no entanto, restava um cadáver horrendamente mutilado pelas garras de alguma besta selvagem, seria tolice ir até o mesmo sítio sem me precaver de alguma forma.

Cometera o erro, por pura inocência, de adentrar aquelas matas sem ter à mão minha pistola carregada. Não mais cometeria o mesmo despautério com relação às estranhas impressões que agora me acometiam.

Assim, busquei o artefacto dentro de seu esconderijo na biblioteca e passei a mantê-lo sempre à mão. Não sairia de meu imóvel sem questionar, sem lutar contra o que quer que fosse, principalmente em se tratando de apenas impressões. A noite ainda me diria palavras duras antes do amanhecer.

Por volta das dez da noite, sentia-me perturbado. Uma febre parecia estar se apossando de mim lentamente. Minhas pernas e braços se tornavam cada vez mais pesados e tinha ondas de tontura e náuseas que iam a vinham com freqüência cada vez maior.

Fui deitar-me as onze, completamente exausto, e tão logo fui capaz de alcançar algum tipo de relaxamento, me vi incapaz de mover-me novamente. Nem mesmo em meus tempos de serviço militar jamais me sentira em tão absoluto estado de exaustão. À simples menção de qualquer movimento, todo o meu corpo era percorrido por violentos calafrios.

Não sei como consegui conciliar o sono.

Sei que acordei horas mais tarde sacudido por violentas batidas embaixo de minha cama!

Levantei de um pulo e corri a acender a luz. Não havia energia. De perto da porta do quarto pude ver uma massa negra escondida sob o móvel onde eu estivera deitado. Algo que se movia em meio às sombras debaixo da cama; arfando rapidamente como soi fazerem os animais.

Avançando ao longo da parede, com cuidado tateei no escuro em busca de minha arma escondida agora em uma das gavetas da escrivaninha. Mas novamente as ondas de calafrios e náuseas me assaltaram e mal pude sentir o toque do metal frio em meus dedos quando encontrei a pistola dentro da gaveta. Engatilhei-a e me voltei para onde se escondia a sombra demoníaca.

Nada mais se movia ali! Mas, ao mesmo tempo, soube que meu visitante noturno ainda estava comigo pois, a despeito de minha confusão mental, ou quiçá por conta dela, ouvi como que um pio de pássaro que vinha do alto, de sobre minha cabeça. O teto elevado estava imerso na mais profunda escuridão; as grossas cortinas da janela não permitiam que os raios da lua penetrassem no ambiente. Mas vi, encolhido a um canto próximo ao guarda-roupa, um vulto longilíneo que arfava descompassadamente. Quando fiz menção de apontar-lhe a arma, ele reagiu. Creio que arregalou os olhos malévolos em minha direção, pois, de repente, vi surgir no escuro duas chamas incandescentes e avermelhadas fitando-me com terrível fúria. Sem mais hesitar, e em meio a um hediondo ranger de dentes, disparei.

Ainda ouvi quando a coisa guinchou nas trevas atingida por minhas balas desesperadas, mas em seguida algo me puxou, de debaixo da cama, com garras de aço que me dilaceraram as carnes das pernas derrubando-me violentamente ao solo onde desfaleci imediatamente.


III

Primeiro senti náuseas, depois um formigamento que percorria todo meu corpo. Só então veio o cheiro, o terrível cheiro que me pôs de pé novamente!

Era como o odor de animais mortos, largados em alguma ravina, meio imersos em poças de sangue coagulado. Nada menos que isso poderia descrever o horror que penetrava por minhas narinas.

Quando sentei-me na cama, completamente atordoado, não via nada diante de mim além de minha própria agonia. Só o correr do tempo me fez capaz, novamente, de discernir o ambiente ao meu redor. A escuridão não se fora e, lá fora, as trevas da noite grassavam ainda mais. Tudo era silencio e imobilidade. Mas havia algo no quarto que se movia. Uma sombra retilínea, como a de um homem muito alto que, como um lagarto, se esgueirasse verticalmente pelas paredes.

Fiquei apenas sentado, olhos fixos na aparição, em meio ao cheiro de morte asquerosa; e ela guiou meu olhar movendo-se de cima para baixo até alcançar o alto do guarda-roupa. Ali, desgrudou-se da superfície áspera em que estava e pousou, ta qual um pássaro agourento, sobre o móvel. Havia então outra criatura ao seu lado. E ainda outras pousadas no chão! Como estranhas e monstruosas feras aladas, elas pareciam confabular, e soltavam piados horrendos quando queriam se fazer entender. Às vezes olhavam para mim, com seus olhos terríveis, e eu podia entender que algo malévolo motejava em suas entonações.

Jamais me tocaram, aqueles primeiros que surgiram, ou mesmo se dirigiram a mim diretamente. Eram como predadores inteligentes que analisavam a presa e todas as suas possibilidades. Olhavam para mim, para a cama e depois para todos os lados. Em meio à escuridão, pude ver que se vestiam com roupas escuras, estranhas; feitas com algum tecido que me era desconhecido. Não eram todos altos como o que viera pelas parededes e, dentre os cinco ou seis que por meu quarto passaram naquela noite, pude notar que alguns eram de estatura igual ou inferior à minha.

Aos poucos eles iam se reunindo em meio às sombras de um canto do guarda-roupa, como ratos agrupados num nicho de esgoto. Seus grunhidos eram agudos e mórbidos, como os de alguns tipos de coruja. Seus olhos, arredondados e amarelados, como os de algumas aves.

De repente, todos de uma vez se voltaram para a porta do quarto. Dali vinha algo. E, em meio ao meu horror extremo, vi ceder a entrada sob terrível força descomunal. Vindo abaixo a peça de madeira, irrompeu um ser dos mais terríveis pesadelos. Algo ave, algo homem, algo morcego. Uma fera saltada das mais profundas fendas do inferno. E o cheiro maldito que a tudo infestava, era dele que emanava.

Dirigindo-se a mim, impossibilitado de me mover, aquela coisa se aproximou com um som de garras que raspavam o soalho. E tudo terminou bem rápido.

Com uma de suas mãos...ou patas, ela me estendeu um livro. E depois, antes de desaparecer levando consigo seus asseclas demoníacos, disse me olhando nos olhos:

“Homem, se queres vingar aqui, toma! Lê! E nos Serve! Se não...”

E assim desapareceu como se nunca ali estivera.

Fiquei sozinho com meu horror, com minhas impressões alucinadas, com meus nervos destruídos. E assim veio a manhã do terceiro dia.

_______________________________

1 – Termo referente à goécia, ramo mais radical da magia medieval. Origem formal da magia negra e da missa negra.
2 – Bruxas dedicadas ao culto a satanás, diferentes da maioria dos grupos bruxônicos que se dedicavam ao culto da natureza.
3 – Como são conhecidas as reuniões de grupos específicos de bruxas de uma determinada facção.

2 comentários:

Afonso Luiz Pereira disse...

Henry, já tinha lido este teu conto na primeira vez que foi lançado lá no Recanto e aqui mesmo, se não me engano! Achei o clima de terror excelente como sempre você tem o dom de imprimir aos teus escritos. Acompanhei a segunda parte também, curioso para saber dos fenômenos que cercam o personagem e espero que a terceira parte esteja concluida para ver onde isso tudo vai dar. Grande abraço!

Tânia Souza disse...

Henry, então a terceira parte já está aqui, deveria divulgar mais, estou morrendo de curiosidade para saber o final dessa aventura sombria, uma das mais instigantes histórias que pude ler.

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