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25.4.07

A PÁSCOA DE TRAVIS

Mais uma super colaboração a Câmara apresenta para deleite de seus amigos e frequentadores. Fernando Ferric, escritor de terror de Lucélia/SP, estréia em nossas negras páginas com um conto de horror e Sci-fi arrepiante!



A PÁSCOA DE TRAVIS

Fernando Ferric

Todo ano é a mesma coisa, as crianças acordam cedo e começam a caça aos ovos de páscoa, e passam o resto da semana felizes se fartando de chocolate. Mas lembro de uma páscoa nada agradável na pequena São José do Rio Pardo há uns vinte e dois anos atrás. Eu era pequeno mas lembro como se fosse hoje.

Meu tio e seu amigo Jorge chegaram da cidade com uma caixa de madeira. Eles estavam eufóricos encontraram a caixa na beira da estrada, provavelmente ela caiu de um dos caminhões que vinha de São Paulo.

Eles pegaram a caixa e colocaram no chão, me lembro das letras vermelhas que marcavam as laterais com a palavra DANGER. Perguntei o que significa mas meu tio e o Jorge se enrolaram para explicar. Só depois de alguns anos vim saber que significava perigo. Mas já era tarde...A caixa estava bem lacrada, e os dois suaram para abrir. Tentaram com faca, com chave de fenda, mas só conseguiram depois de forçar muito com um pé de cabra. Para nossa surpresa a caixa estava repleta de ovos. Enormes e suculentos ovos de páscoa, protegidos por isopor e espuma.

Como o próprio Jorge disse, aquilo era “largura” de mais. Muita sorte eles encontrarem tantos ovos justamente na véspera da Páscoa.

Oito ovos que meu tio dividiu espertamente. Deu dois para Jorge, um pra mim, outro para o Travis e ficou com quatro. Divisão bem generosa.

Eu já conhecia a esperteza do meu tio, desde os cinco anos eu passava as férias e feriados na sua fazenda. Ele era uma espécie de super herói pra mim. Um super “Jeca”, metido a valentão e conhecedor de muitos contos e causos do interior. Suas histórias eram fantásticas. Ele morava com minha avó e seu filho Travis que era dois anos mais velho que eu. Jorge era seu melhor amigo, eles se conheciam desde pequenos. Era como a velha dupla O gordo e o Magro que eu cansei de ver na tv. Era muito divertido ver os dois jogando baralho ou dominó.

Meu tio era trapaceiro por natureza e Jorge era ingênuo como uma criança. Travis seguia o caminho do pai, era uma praga, birrento, mentiroso e sempre aprontava. O pior é que quando eu ia pra lá acabava fazendo parte das suas confusões. Ele tinha uma lábia tão grande que era difícil acreditar que era tão novo.

Minha avó disse para abrirmos os ovos só no Domingo, mas Travis não queria esperar, e a noite enquanto todos dormiam ele foi me acordar, disse que tinha um plano maravilhoso. Queria comer os ovos de páscoa.

Eu disse que não abriria meu ovo de maneira alguma. E ele com aquele olhar maroto olhou pra mim e falou que não era os nossos ovos que ele queria comer. Ele me disse que o Jorge sempre dormia como um bebe após tomar todas as cachaças possíveis e que ele jamais desconfiaria se pegássemos os dois ovos que meu tio tinha lhe dado.

Eu relutei e tentei não cair em tentação em comer aqueles ovos maravilhosos. Mas minha boca encheu d’água. Acabei cedendo.

Atravessamos a fazenda na mais completa escuridão. É horrível. Parece que os ouvidos ficam aguçados e qualquer som vindo da mata parece amedrontador.

Depois de alguns minutos na velha trilha, chegamos a velha casa de Jorge, era horrível, a casa parecia abandonada há anos. As portas e janelas estavam abertas como toda casa no interior, livre de qualquer violência. E como Travis tinha dito, Jorge estava dormindo na sala. Esparramado no sofá, ao lado de um garrafão de vinho completamente vazio.

Atravessamos a sala na ponta dos pés. Travis por conhecer bem a casa, foi na frente. Ele estava desesperado atras dos ovos, entramos na cozinha, abrimos os armários e a geladeira e nada... Nem um vestígio de onde ele havia guardado os maravilhosos ovos de páscoa.

Procuramos por toda a casa mas não encontramos um só ovo. Então decidimos ir embora. Mas ao voltar a sala, para nossa surpresa, Jorge não estava mais no sofá. Entrei em pânico, mas meu primo disse para não se preocupar que ele devia estar tão bêbado que nem perceberia a nossa presença.

Ao sairmos pela varanda vimos Jorge caído no chão, meu primo deu um sorriso e disse que ele estava podre de bêbado. E me desafiou.- Você duvida eu meter um chute na bunda dele?Eu não duvidei, mas a maldade de Travis era maior. Ele se aproximou e enfiou um pontapé no traseiro de Jorge. Virou pra mim e mostrando o dedo do meio gritou:

- Eu não disse? Está dormindo como um porco. Posso enfiar uma vara na bunda dele que não vai acordar.

Mas nesse momento um bicho muito esquisito pulou nas costas de Travis. Ainda estava escuro e eu não conseguia ver direito. Foi muito rápido. Travis caiu no chão e eu corri para ajuda-lo. Não sei de onde veio tanta coragem. Peguei uma pedra que estava no chão e meti nas costas do bicho. Travis se levantou assustado. O bicho sumiu rapidamente na mata. As costas de Travis estava toda arranhada.

- Não sei que merda de bicho era. Você conseguiu ver? – ele perguntou.

- Não deu pra ver direito, parecia um macaco, parecia um sagui! – respondi.

Travis disse que nunca tinha visto algo parecido por ali. Resolvemos voltar mas não antes de colocar Jorge em sua casa, o bicho poderia voltar a atacar.

Jorge era muito gordo e apanhamos para conseguir vira-lo. Mas, quando conseguimos... Travis soltou um jato de vomito no chão e largou os braços de Jorge imediatamente. Sua barriga estava rasgada do começo ao fim. Dava para ver até suas costelas. As entranhas de Jorge estavam esparramadas no mato.

Saímos em disparada, corri como nunca havia corrido na minha vida.

Ao chegar em casa, fomos surpreendidos pelo meu tio. Com uma espingarda em punho e cara de poucos amigos.

- “Ondi” é que vocês “estava”?

- "Discurpa" pai, foi ele que me acordou e me pediu para ir na casa do Jorge. – disse Travis tomando minha a frente.

Mas meu tio não acreditou na versão de Travis e mirou a espingarda em sua direção.

- Carlinho sai daí!- Mas tio, ele não fez nada...

- Saí daí menino...Ele puxou o gatilho, e manteve a arma na direção do meu primo. Travis pulou pra cima dele, não antes de levar dois tiros no meio do peito. Meu primo caiu no chão.

- Meu deus! Tio você matou ele!!!

- Ele não meu filho... Mas o danado do bicho que saia da sua barriga...

A barriga do Travis estava totalmente aberta como tinha ficado a do Jorge. Tinha sido a ultima traquinagem do garoto. Antes de querer comer os ovos de páscoa do Jorge ele já havia comido o meu.

Talvez assim tenha salvo a vida do meu tio, da minha avó e também minha própria vida.

Meu tio destruiu todos os estranhos ovos que restaram. E a partir daquele dia, Páscoa pra mim significa DANGER!

Coelhinho da páscoa o que trazes pra mim...Um morto, Dois mortos, Três mortos enfim...

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Conto registrado na Biblioteca Nacional com seus direitos autorais protegidospor lei. A utilização de qualquer texto em teatro,publicações, TV, rádio, Internete outros meios de comunicação, deverá ter autorização expressa e por escritodo autor. Para contatos com o autor, utilize o e-mail: fernandoferric@gmail.com


A CASA DO ENFORCADO



O mestre do terror Paulo Soriano retorna à Câmara dos Tormentos com um dos contos mais perturbadores que já se viu. Uma colaboração valorosa para a arte sombria brasileira de qualidade:










A CASA DO ENFORCADO







Para Roque Braz e Heitor Vanderley.



Quando finalmente conseguiram vencer a resistência da madeira da janela – que fora a única abertura a vergar ao ímpeto de um aríete improvisado –, os homens retrocederam de surpresa, nojo e horror. De uma densa névoa – uma bruma mefítica – que emanava dos intestinos da casa velha, veio a surpresa, capaz de paralisar os mais impávidos e amolecer os mais empedernidos. Polca – o velho e bom Polca, que até então se contentava em relamber o que restara do sangue nas patas hirsutas, condoídas e tontas de tanto escavar a rude porta de madeira ancestral – saltou pela abertura de luz que os homens abriram e quase cegou ao contato do Sol, que agora desmaiava. E, com as fuças enodoadas, onde os dentes arreganhados ainda retinham em suas frestas negros nacos de carne apodrecida, emitiu um ganido ensandecido, para depois galgar o horizonte constrito, encharcado de manguezal, sobre o qual escorria e ondulava o sangue silencioso do anoitecer.

No interior da casa, os homens, embrutecidos pelo miasma, mantiveram os lenços apertados contra os narizes. Dois deles erguiam candeias olorosas de querosene, porque o antro era mais escuro que a morte e mais pestilento que um túmulo. Mas contam os antigos que foi um deles, o que espraiava as mãos nuas, espalmadas contra a escuridão de pedra, que tocou o cadáver do ancião. Quando o lume chegou, viram os homens que a velha figura oscilava no vazio, colhida em pleno ar pelo próprio cinto – o puído cinto de couro que contivera um magro ventre por tantos e tantos anos. E bailava serenamente aquele corpo informe, como que tangido pela brisa suave e asséptica, quase poética, do anoitecer invernoso do Recife.

A antiga casa, onde se enforcara o ancião, e que hoje não existe mais, era uma das mais sólidas construções de Campo Grande. Construída sobre alguns alicerces devastados aos invasores, a vivenda ressurgira seguindo os passos dos sóbrios e elegantes engenheiros flamengos. A casa era, assim, de pedra. Pedra absurdamente equilibrada sobre um ângulo improvável de outra pedra, como ainda se vê nos antigos trapiches abandonados do velho Recife. Compunha-se de um único pavimento, comprido e estreito, tenaz em evaporar a luz aos primeiros e ousados passos. E as suas paredes, rebocadas pela argamassa úmida, carcomida de mofo e estrias, deixavam entrever, no sulco das profundas cicatrizes, que desciam céleres dos caibros repletos de fungos, a face ossuda das pedras revelhas, que reagiam e fulguravam à luz das candeias, como crânios a desafiar a imortalidade da própria morte.

A musculatura das paredes laterais erigia-se incrivelmente forte. Sobre ela, apoiavam-se as tesouras de madeira de lei.

E era a trave da última das tesouras – a mais mofada e encardida – que sustentava o peso morto, e dele fazia agora um pingente assustadoramente desumano e lúgubre. Parecia incrível, à luz mortiça dos lampiões, constatar o cuidado que assediara o homem velho ao afundar, na língua puída, que era a ponta de seu cinturão, os pregos vigorosos e brilhantes. Possível ainda seria ouvir o eco seco da madeira reverberando por cada um dos ossos que compunham o esqueleto da casa anciã, como um pulsar de um coração ainda mais nefasto e carcomido pelo bolor dos anos. E escutar – enfim – o esgar da madeira – que, durante séculos, não emitira um rangido sequer – lamentar-se, com um angustiante protesto, ao mergulho resoluto que o homem descreveu no mais negro dos mais negros vazios.

Quem o via ali, tão desolado em sua mortal solidão, não podia adivinhar a calma com que o homem, roto de alma, ajustou, num gesto altivo e solene, o cinto ensebado ao pescoço exangue. E nem cogitou de que restaria apenas o espetáculo monótono de um homem bailando suavemente o seu vazio de morte, tão melancólico e tão sombrio que só a bênção do Deus da inconsciência eterna poderia proporcionar e compreender.

E Polca, sozinho naquela casa tão obscura, não cansava de lamentar, com o seu uivo animal, a ausência de um dono que, enigmaticamente, se fazia tão presente. Se ali estava, por que não se mexia? Por que não sabia que estávamos ambos famintos? Por que somente se balouçava na trave, para lá e para cá, quando tocado pelas patas cansadas, e não cuidava da água e dos alimentos? Não lhe trouxera alguns ratos para comer? Não implorara que repartisse comigo as ratazanas?

O tempo girou os seus gonzos cansados, e finalmente Polca percebeu que aquele ali, dependurado num cinto velho, não era mais o seu dono. O cheiro mudara. A atitude mudara. Nenhum afago. Nenhuma palavra. Não mais havia a ordem de entrar e de sair. Aquele não era mais o seu dono. De alguma forma, algo que jamais imaginara, e que a sua mente canina não entendia, usurpara o bom homem que o alimentava e que cuidava carinhosamente de suas feridas, quando os ratos motejavam de suas orelhas.

Então polca, corroído pela fome, começou por mastigar as sandálias que pairavam opressivas acima de sua cabeça. Ganiu, deu várias voltas em torno do próprio rabo. Latiu. E passou a lamber os pés daquilo que descia dos céus, e que tomara o lugar de seu dono.

Depois mordeu.

Roeu e mordeu novamente.

Excitado, lambeu o sangue revelho com um furor que ele próprio desconhecia.

Algum tempo depois – um tempo que somente a mente canina pode medir e eternizar – o cão sentiu uma secura na língua, que grassou à insanidade. Mastigando e dilacerando, uivando e roendo, assim ficou o animal, até saber que não era fome o que sentia.

Era sede.

Era uma sede que se tornava mais pungente a cada naco de carne podre que extraía das pernas descarnadas do ancião. Uma sede monstruosa, que quase tocava o infinito. Mas não parou em sua agitação canina, rosnando e eriçando os pêlos nervosos. Mordeu, ganiu, gemeu e dilacerou até não mais poder roer osso algum. Quando, finalmente, foi avisado de que os ossos e as carnes sulfurosas não mais estavam ao seu alcance, apesar de todo ímpeto e de toda fúria com os quais se lançava contra a beira do cadáver, mergulhou os focinhos entre as patas traseiras, mastigando e remoendo o próprio rabo. Enrodilhou-se, pois, como uma serpente iracunda. Tremeu e espumou num canto escuro, qual um endemoninhado. Tremeu e gemeu. Ganiu e dormiu.

Outra eternidade passou-se até que viesse um despertar com a súbita deliberação de fugir e abandonar para sempre o cadáver que amputara.

Os ossos do ancião – homem pobre, valoroso e solitário – insinuavam-se pela abertura das calças mutiladas. E quando os homens viram as pontas dos fêmures carcomidos, corroídos pela fúria alucinada do pobre animal, caíram numa espécie de torpor e de horror indizíveis. O luzir dos ossos brancos, impacientemente triturados por dentes sôfregos, ainda mais sinistra tornava aquela oscilação pendular, aquele bailado inerme de enforcado. Assim, encetaram uma busca completa na região, para matar o animal, porque induzidos a um horror bem mais profundo que o necessário. Abateram o animal a pauladas, sem compaixão alguma, e puseram-no a afogar-se no charco lindeiro de Santo Amaro. Somente depois que se riram e se jactaram da própria crueldade, é que encontraram, no colete do enforcado, um pequeno bilhete, metido na tampa de um relógio de algibeira, a embrulhar os retalhos de um retrato feminino. O bilhete, escrito pela tinta púrpura da solidão e do desamparo, dizia apenas:



“Cuidem bem do meu cão,


pois é tudo que tenho


e o melhor do que jamais tive”.


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